segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Constatação





















A cada dia que se passa você se torna mais ainda parte de minha essência. A cada dia que passa o meu coração me surpreende: Quando eu acredito que ele não poderia ser mais ainda seu - ele o faz. Eu fico sorrindo por apenas lembrar do teu sorriso, dos seus olhinhos de menino - tão ingênuos, tão puros - e de lembrar das suas bochechinhas rosadas por qualquer coisa - até pelo frio. Eu fico boba lembr
ando da sua risadinha sapeca ou de você fazendo alguma gracinha que me tira o riso em momento que nada mais pode me fazer rir. Eu passei anos e anos perseguindo palavras que eu teimava conhecer, mas só encontrei o amor de verdade com você. Você já se tornou minha vida. Em cada parte do meu dia você já se tornou fundamental. E no seu abraço é onde eu poderia morar. Seus braços se tornaram meu novo vício. Mais do que isso: Meu novo refúgio. Me sinto segura como eu sempre senti falta durante toda a minha vida.
E mesmo que um dia você se canse de mim, não vou nem por um minuto querer te esquecer. Pois eu só tenho a agradecer o quanto eu estou aprendendo e amadurecendo com essa relação. E acho que seria até impossível tirar esse sentimento tão encrustrado no meu peito.

domingo, 23 de setembro de 2012

Lembranças.



Lembranças. Pequenos momentos do passado que ainda vivem em nós. A maior prova disso é que não escolhemos a hora em que vivem ou que partem. As vezes nós precisamos que o sentimento cesse, mas o triste detalhe que é que isso foge á nosso controle... Porém, as vezes, nós podemos sim revivê-las. Reviver lembranças tristes. Triste escolha que nossas mentes insanas e sadomasoquistas tomam na tentativa de nos sabotar.

Não gosto de lembrar de minha infância. Talvez porque muitos dizem ser a melhor época da vida – e eu discordo. Uma vez insinuaram-me que tal opnião fosse fruto da visível ingenuidade que cobre tal época da vida e deixa os pequenos alheios ao verdadeiro sentimento dela. Na verdade, isso é o que eu mais admiro nesta fase. Mas talvez eu não goste deste assunto pois não encontro essas características em minhas memórias. Não tive uma grande perda ou algo do tipo. Não! Na verdade, tive sim. Talvez esse seja o problema: Comecei a perder a mim mesma desde cedo.

Nunca tive uma mente muito comum. Ficava imaginando cenas trágicas que poderiam acontecer a qualquer momento diante de meus olhos, mesmo que os indícios fossem de estabilidade. E esses pensamentos nunca deixaram minha mente, o que me deixava paranóica. A noite, ouvia vozes que pareciam poderiam surgir a todo instante, e a impressão de que o mal me rondava. Na verdade, o desespero o fazia. A imagem de uma menina agonizando pela solidão em baixo dos lençóis fazia parte da rotina... E talvez a imagem mais presente a minha mente. Até mesmo que a garrafa, um cigarro e uma mulher chorando. Um brinquedo que não pude comprar e um carinho negado. A mágoa destes já deixara meu coração a muito tempo – mas o tormento da lembrança não permite que eu entre em detalhes. Mas meu perdão á isso tudo é notável. E sincero. Mas a solidão... A solidão não me desagrega nunca.

Esse texto faz parte da blogagem coletiva promovida no Depois dos Quinze

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A gente.



A cada segundo sem me controlar
Já retorna minha mente
Ao assunto que á mim se tornou o mais recorrente
Ao qual todas as vezes que me recordo se tornou comum perder o ar.

E eu torno a recordar 
Os momentos entre a gente.
Os seus lábios, suavemente,
sobre os meus a repousar.

E mesmo quando eu costumava sonhar
Não imaginava felicidade mais inerente, 
Na qual a memória simplesmente
Faria o sorriso no meu rosto transbordar.

Que se faz tornar
Uma luz em minha alma
Que me faz acreditar
Em uma futura melhora.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Passado Presente





O mundo se esvai dentre meus dedos
Enquanto meus olhos sangram os tormentos do meu coração.
Isto dificulta, mas não impede que eu detenha minha atenção
aos movimentos que agem sob o céu, maliciosos e ligeiros.

Um garoto apessado me leva de encontro ao chão.
Está ocupado imaginando como conseguir o que quer pronto.
E eu apenas examino a cena: o fatídico encontro.
E de repente, a não ser pela magoa, tudo desapareceria em uma fuga subita.

A criança nasce por adentro meu olhar
"E uma linda menina" é uma fala que deveria transbordar afabilidade.
Ela cresce e em uma formosa vestimenta toma intimidades
de toda essa pressa inimiga, que quis sobre o mundo se deitar.

Mas em seu deleite, esqueceu a meu carmim.
E sua dona, alheia a todo esse tempo diligente,
Paralela em volta por essa penumbra abstinente,
Observando ao mundo. Observando-o seguir sem a mim.


Poema antigo.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Garotas


Sou uma garota como qualquer outra.
Mas nenhuma garota é igual a outra.
Uma garota é como a outra porque toda garota é diferente uma da outra.
Eu sou uma garota como qualquer outra.
 Tenho um refugio: As palavras. Tenho um sonho: Viver no meu refugio. Viver em um mundo envolto por poesia. Tenho minha mente cansada e ativa ao mesmo tempo. Acredito que coisas ruins, na verdade, são boas, e desconfio que as coisas boas podem se tornar ruins de um momento para o outro. Admito que sou um pouco ingênua no meu ponto de vista, mas não acho que isso seja uma algo ruim. É só outro modo de enxergar as coisas, uma maneira de ver uma beleza discreta.
Carrego cicatrizes, mas quem é que não carrega? Guardo minhas magoas para eu mesma. Meus problemas são meus problemas, não das outras pessoas.
Tenho gostos e desejos que a maioria das pessoas não entendem. Gosto de pensar que são os meus segredos. Tenho manias que na verdade não são exatamente manias.  Gosto de pensar que são vícios camuflados.  Tenho frustrações que você julgaria banais, medos e traumas que você tentaria decifrar. Uma História, como todo ser humano carrega a sua, mas que só faz diferença para mim.
Sou uma garota como qualquer outra.
Mas nenhuma garota é igual a outra.
Uma garota é como a outra porque toda garota é diferente uma da outra.
Eu sou uma garota como qualquer outra.

Tratando de hipóteses



E se pra cada erro meu uma conseqüência nasce,
E se pra cada conseqüência nascida é uma nova chance de errar,
E se pra cada chance dessas eu sou induzida ao erro por meus próprios anseios e desejos,
De que me vale a vida?
Um ciclo de atos imperfeitos intermediados por momentos enganosos?
Virtudes indesejadas,
Atitudes mal intencionadas,
Sonhos jogados ao relento.
E se na tentativa de quebrar essa corrente incerta você apela pela mudança de suas atitudes e da certeza em seus pensamento?
Assim você erra por si só.
E assim continua alimentando este ciclo vicioso.
Você só é feliz quando você é você mesmo.
Você só é você mesmo quando os outros não te condenam.
Você só é você mesmo enquanto os outros te condenam se você é corajoso.
Você só é corajoso se você é diferente.
Se você é diferente, você é apontado.
O diferente é criticado.
Magoado.
Reprimido.
A dor é constante quando a confusão do que é certo e errado ecoa em sua mente.
Quem julga o que é certo e errado?
Quem julga se é sua culpa?
Quem julga teu passado?
Quem julga teu presente e futuro?
Quem julga quanto valeu teus desafios?
Quem julga teus temores?
Seu maior critico sempre foi e sem será você mesmo.

Texto originalmente postado em Alguma Leitora - antigo blog.

Terceira guerra mundial



Meu coração palpita leve amargo.
Leve porque está fraco.
Amargo porque está abandonado.
A solidão escorre por entre meus dedos e aprofunda por meus poros,
Eu posso sentir isso.
E surgem novos ruídos do odor de meus anseios sendo massacrados,
E da dura resistência das últimas migalhas que um dia já foram o meu ser.
Conveniência é uma palavra muito bela de ser dita,
Mas péssima de ser sentida.
Seria esta amiga da hipocrisia?
Eu acredito que as duas sejam uma só.
Hipocrisia, hipocrisia.
Quanto mais te mal digo, mais você desperta entre queridos próximos a mim.
Você não se expressa por palavras e sim por gestos,
Mas estes estão bem claros.
Seria esse o seu plano,
Estas são suas estratégias?
Se essa é a sua missão, preciso planejar a minha defesa.
Guardarei meus fantasmas em meu armário,
E os esconderei em um canto que só eu posso ver.
Vestirei minha armadura brilhante a atordoada,
Para que todos se distraiam com ela,
E não percebam a confusão nas lágrimas dos meus olhos.
Essas palavras, eu quero as tornar definitivas.
Como uma carta que foi enviada milhares de vezes,
Algo que não se pode voltar atrás.
Eu quero o direito de ser feliz,
E quero distribuir afeto entre os que me querem bem.
Afinal, a terceira guerra mundial está guardada dentro de minha palavras.
E eu vou lutar para contê-la.


Texto originalmente postado em Alguma Leitora - antigo blog.

Nossa essência.


Você é a coisa certa a se fazer, mas eu sou a maneira errada.
Você  soa sutil, mas eu transpareço bruta.
Você é como um refúgio, e eu sou toda luta.
Você é todo bondade, e eu sou a solidão disolada.
Você é a exatidão, eu sou a confusão situada.
Você é a estabilidade, e eu sou toda transmuta.
Você é atração enquanto eu permaneço sob minha conduta.
Você é um vicio pro qual eu nunca estou preparada.
Você é uma situação pela qual eu procuro,
Você é a confusão na qual eu me enturmo.
Você é a ferida que eu não quero cicatrizar.

Texto originalmente postado em Alguma Leitora - antigo blog - em 26 de junho de 2011.

Monstros do Armário


Você acredita em monstros do armário?
Porque não acreditar? Eu creio sim que eles existam.
Mas ao contrario do que o imaginário popular supõe, na minha mente eles são macios e adoráveis.
São amigáveis, simpáticos, atenciosos, carinhosos, gentis. Eles te ajudam no dever de casa ou a arrumar o quarto enquanto sua mãe não vê. Não te passam cola, mas te ajudam a estudar. E não descansam até você estar bem preparado!
Eles existem em todos os tamanhos: grandes, pequenos, finos e largos. Tem cheiro de árvores, cheiro de nuvens, cheiro de plantas e cheiro de terra, pois é do que eles são feitos. Por isto, por onde passam deixam um rastro sutil e delicado. Ás vezes, até molhado. Mas é bonito de se ver.
E é tão bom quando isso acontece! Pois apesar da sujeira, isso significa que eles estão por perto e isto por si só já é maravilhoso! Além disso, podemos seguir o rastro e prega-lhe um susto. Pois na minha mente, somos nós que os assustamos. E eles não ficam bravos! Eles dizem gostar disso, uma vez que eles também adoram nossa presença.
O único problema é que pregar-lhes um susto não é a única forma de assustá-los.  E a outra forma não é boa.
O homem é um bicho malvado. Eles gosta de matar uns aos outros para ganhar mais terra e dinheiro. Fama parece ser mais importante que família ou dignidade. Ouro, jóias, status. Todos tratam estas palavras como o segredo da vida.
A civilização está matando nossa mente. Alguém dita o que se usa, o que se come e o que se bebe. E todos seguem isto, sem perceber que estão seguindo uma ordem. Ou se percebem, parecem não se importar.  Agem como se sofrimento fosse maturidade, e como se maturidade fosse a coisa mais legal do mundo. O quanto mais triste você é, mais legal você parece.
Entre os monstros do armário, não existe esta coisa de medir maturidade como sofrimento.
Entre os monstros do armário, o legal é ser criança.
Não porque todo mundo é, mas sim porque você não tem responsabilidade alguma e toda a ingenuidade do mundo.
Você olha a flor com outros olhos. Matar formiga não parece uma coisa tão legal assim – nem tão indiferente. Você faz amizade com uma joaninha e brinca de pique esconde com o seu personagem favorito de um desenho animado. Você sorri, você chora. Sem orgulho, sem vergonha. Você é sincero, sem se preocupar se isso vai fazer você parecer de um jeito ou se vai magoar alguém. Mas esta também não era sua intenção. Você vê a alegria em cada pedaço de doce e nem sabe da existência de calorias.
O problema é que crescer é inevitável, pois tudo tem sua hora e ordem. Mas entre os monstros do armário, eles sempre lembram uns aos outros que você pode carregar a sua infância dentro de você. Na sua imaginação.



Texto originalmente postado em Alguma Leitora - antigo blog - em 26 de junho de 2011.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Falsidade espontânea.



Um sorriso. Simples, ingênuo. Porém, no segundo em que se encontra sozinha, tal mascara cai. Livre do dever de não preocupar ninguém, ela expõe teus verdadeiros sentimentos. E um anjo negro envolve suas asas ao seu redor. E ela chora. Seu consolo? O seu desespero. A solidão.  Seu coração se retorce em agonia e desesperança. Pensamentos drásticos passeiam por sua mente. Soluções bruscas. Talvez as únicas possíveis. Desprotegida, as lágrimas pesam como toneladas enquanto repousam em seus olhos, e por mais que pareça que o alivio viria com a liberdade delas, este peso apenas se estende até o coração. Medo é a descrição da áurea em volta. Desalento é a melodia. O único desejo é que isso tudo passe. Um descanso. O descanso eterno soa como o sossego esperado. A mais linda das soluções. A mais perfeita. E se pudesse, que a transição seja lenta, para que seja apreciado o tão ambicionado momento.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Suspiro.




Ela jogou a mochila em um canto qualquer e se jogou no sofá. Cansada, fechou os olhos enquanto sua mente vagava em volta. “Esse parece um daqueles momentos em que agente repara na vida…” pensou consigo mesma. “Um daqueles que você quer mudar sua vida, talvez”. Mentalmente, observou em sua vida que alguns amigos fazem falta, e outros deveriam fazer. Percebeu que talvez, por um deslize no momento, ela talvez fosse feliz. Na mesma hora, ansiou que ninguém estivesse escutando seus pensamentos, pois imaginou ter sentindo-os escapando por seus ouvidos. Sim, ela é feliz. Tem uma casa, tem uma cama. Tem um banquete todo fim do dia, embora saísse de suas próprias mãos. Tem uma mãe para lhe fazer cafuné e contar histórias de sua adolescência, tem um pai que lhe priva de toda e qualquer necessidade - e além da necessidade, ele cobre seus desejos consumistas também. Sim, talvez ela não fosse aceitar a verdade por muito tempo, mas ela tinha todos os motivos para ser feliz. Pode ser que talvez a vida lhe propusesse mágoas no decorrer, e os motivos – dos mais tolos aos mais profundos – conseguissem arrancar-lhe lagrimas, ela tinha motivos para agradecer diariamente e ainda melhor: motivos para sorrir.   

Aleatórias sobre meu âmago.



E eu tenho esses sentimentos dentro de mim. São grandes, são intensos. São profundos e audaciosos. E apesar de não saber controlá-los, eu sigo simulando essa falsa segurança.

Eu tenho esses desejos adentro minha mente. E eu imagino histórias e planos envolta deles, mas os mesmo, são fictícios. Mas em minha mente eles se tornam tão reais que se tornam parte de mim, e perceber que uma parte de mim não existe, me machuca.

Agora eu tenho essa luta dentro de mim. Essa batalha de árduas palavras golpeando-se, personalidades imaginarias seduzindo umas as outras, um surgir de mágoas reprimidas.

Fé.



Suscite. Respire o ar e se deixe renovar! Abra estes teus lindos olhos e mostre esse novo brilho nele. Levante a cabeça e mostre seu valor. Abra sua mente e dissemine suas idéias. Apresente suas opniões. Se rodeie de gente que te faz bem. Afaste de quem te faz mal. Sorrie para um estranho, conheça novas pessoas. Confie em você mesmo. 

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Singelo descobrimento.


Eu sou uma aposta desajeitada da vida sobre como ás vezes vários caminhos se tornam um só. Como paciência se sobrepõe a auto-piedade e de como contradições podem não ser confusas, e sim algo a dizer sobre você. Eu tenho a continua necessidade, de por alguns momentos, me desfalecer em palavras.
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Previsível não chega nem perto de uma característica minha. Sou insegura em quase todas as minhas decisões e nostálgica em meus desejos. Tenho esse defeito: idolatrar o passado. Tenho essa qualidade: Acreditar em um futuro melhor. Sorrio com momentos desfrutáveis, mas também choro por motivos tolos. Sou intensa em cada um de minhas atitudes, e talvez esse seja o meu mal. Colocar muito sentimento em algo que não se deve ter tanta dedicação.

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